quarta-feira, 6 de abril de 2011

No espelho



encontros no pé, 
do ouvido
olvido desejo
montes de luz
em quedas
suadas  possibilidades 
em cartilhas 
lamentos de anoitecer
rostos em reflexo simultâneo
corpos simbióticos
das ópticas alteradas 
pedaço qualquer
risco no fim da linha
cabeça, no sangue
na mão destra 
amor
sete cores, no bailado
por gingado
delícias em contramão
rostos milimétricos
pontos em vista, nas revistas
na janela
uma gota, novo passo
re-bolado
mudanças, mais sorrisos 
nas mãos do destro 
o preço justo
mesmo no susto
amanhecer
acordar, recordar brilhante
re-lutante embarcar
comecar, em- tre
laçar
dentro dos dedos
sutil ametista
refletida
prisma,  cristal
do ourtro
lado
largo, oculto
vem a força 
nasce a língua
do sempre e tanto 
porvir