segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Bate coração, dou-te plena liberdade

Olha lá, ela espera. Sabe pouco sobre amar e seus caminhos, chama seu coraçao livre, deixa-o bater. Debruça os olhos sobre as histórias que gotejam à sua frente. Ela quer abrir as asas não sabe como, sempre se precipita, tem dificuldade em calar, fala tanto que não se ouve.
Porque  fica assim em dias tranquilos? Empenha-se em gastar sua energia como pode. Corre, pula, não cansa. Quer mais, quer colo, quer troca. Ela murmura baixinho seus anseios pro mundo, por mais dificil: espera, pois sabe que a bonanca é vindoura. Sela o corpo, escolhe e nomeia suas intensidades, finca os pés na terra e sacode a poeira.
Seja bem-vindo ser novo, sinta-se em casa, pode vasculhar, conhecer minha novidade estremecida. Que dessa vez os desejos sejam plenos e as vozes se calem o necessário. Que a calma faça morada no peito, a serenidade diga os passos. Seja você quem for, seja o que deus quiser.

5 comentários:

  1. Adorei o texto. Senti muita liberdade nele *-*

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  2. Muito bonito, mas eu sou suspeita em falar, já que gosto e me identifico com seus escritos. Entretanto, este me revelou além de liberdade, também um ritmo e uma espécie de ansiedade.

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  3. Olá!

    Ontem, dia 23/01 fui a pça de vcs em Niterói, e AMEI! Parabéns pelo espetáculo e obrigada por tornar nossa noite mais agradável!

    Bjus

    Sucesso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


    Dani

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  4. Que bom que vc gostou, me sinto honradíssima com seu reconhecimento!

    Sucesso, amor e paz pra nós!
    bjs

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